sábado, 21 de outubro de 2017

Palestra: Tributação de Cachaça e o Simples Nacional nesta segunda

Atendendo à grande demanda de empresários do setor de Cachaças do estado, o Sebrae/RJ abriu inscrições para que todos os produtores e respectivos contadores das regiões Serrana e Sul Fluminense participem da palestra gratuita: “Tributação de Cachaça e o Simples Nacional”, que será realizada no dia 23 de outubro, na sede do Sebrae/RJ, que fica na Rua Santa Luzia, nº 685 - 9º andar, centro do Rio, das 13h30 às 16h.

O objetivo da iniciativa é aprimorar e atualizar o conhecimento dos agentes direta ou indiretamente envolvidos na cadeia produtiva da bebida em saber qual é o modelo tributário mais adequado para seu negócio e, além disso, também mostrar aos participantes simulações de como ficará a tributação através do Simples Nacional para as bebidas alcoólicas.

Na palestra “Tributação de Cachaça e o Simples Nacional” serão abordados os seguintes tópicos:

- Impostos federais;
- Impostos estaduais;
- Substituição tributária, com exemplos práticos de como calcular;
- Aplicação de pauta ou Margem de Valor Agregado ou Ajustado (MVA);
- Simples Nacional para as bebidas alcoólicas com simulação de como ficará a tributação.

A palestra será ministrada por Cristiano Lamego, que é presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e superintendente executivo do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas-MG).

Os contadores e/ou produtores de Cachaça da Região Serrana que estiverem interessados em se inscrever, ou de obter mais informações sobre a palestra, devem entrar em contato pelo telefone (22) 2523-6908.

Objetivos e importância

De acordo com Márcia Moreira, analista do Escritório Regional Serrana I do Sebrae/RJ responsável pelo projeto da instituição: “Cachaça de Alambique” em Nova Friburgo e região do entorno, o objetivo é promover a produção local da cachaça como parte de uma identidade cultural, ao mesmo tempo em que associa essa atividade de grande potencial de desenvolvimento à questões de qualidade, aprimoramento técnico, econômico e social. 

A analista destaca que a participação dos contadores da Região Serrana será muito importante, já que são eles que, na realidade, podem mostrar com segurança quais são os tributos e como calculá-los, no caso especifico de cada empresa, devido principalmente à existência de muitas regras e exceções na legislação brasileira.

Dados

Atualmente, o projeto “Cachaça de Alambique”, do Sebrae/RJ, trabalha com 40 empreendimentos do segmento de Cachaça e bebidas mistas, que estão concentrados nas regiões Serrana e Sul Fluminense. Desse total, 26 são micro e pequenas empresas e 14 produtores são considerados potenciais empresários.

A cachaça é hoje a segunda bebida mais consumida no mercado interno, perdendo apenas para a cerveja e é reconhecida como tipicamente brasileira, tornando-se aposta do setor de destilados.

Produzir cachaça ou pinga, principalmente de maneira artesanal, é uma maneira de investir num negócio com grande potencial de crescimento, pois antes estigmatizada, agora a bebida assume status de produto sofisticado, graças aos investimentos em qualidade e  marketing e também nas tecnologias, para diversificação da produção.

Devido à expansão mercadológica, a cachaça pode ser encontrada nos mais diversos tipos de bares, restaurantes, hotéis e casas noturnas de todo o país, inclusive nos ambientes mais refinados.

As cachaças de alambique conquistam cada vez mais consumidores das classes A e B e são em sua maioria produzidas artesanalmente em propriedades rurais do interior do estado do Rio de janeiro.

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