quinta-feira, 11 de abril de 2013

RJ: Disputa interna no PMDB antecipa a eleição 2016

Por Cesar Maia:

Por trás das fortes críticas do presidente do PMDB do Rio ao candidato do PT e da inusitada movimentação do governador do RJ e do prefeito do Rio, primeiro em apoio ao novo líder do PMDB na Câmara Federal e, em seguida, em reunião com Lula, está a antecipação de uma queda de braço para a escolha do candidato a prefeito do Rio em 2016.

Por um lado, políticos próximos ao presidente do PMDB do Rio afirmam que o candidato será quem o PMDB escolher e não quem o prefeito indicar. Por outro lado, os amigos do prefeito dizem que o candidato será seu amigo e chefe de gabinete civil, indicado pelo dedo do prefeito.

Ambos os lados procuram mostrar serviço no apoio à candidatura do atual vice-governador, candidato a governador. Esse amor repentino tem como objetivo - na hipótese de vitória dele em 2014- contar com seu apoio na convenção que escolherá o candidato do PMDB a prefeito em junho de 2016.

Os amigos do peito do prefeito garantem que ou ele tem a garantia do PMDB que o candidato é quem o prefeito indicar, ou então seu candidato muda de partido para ser candidato. Ou, até, os dois, ele e seu candidato, mudam de partido em setembro de 2015. E dão como exemplo a saída deles do PSDB pois em setembro de 2007 não tiveram a garantia da legenda, migrando para o ninho do governador.

Mas o líder do PMDB na Câmara Federal teria ficado indignado com o processo aberto contra ele e destacado pela imprensa, pois o grampo é atribuído ao governador. Se for assim, o apoio que imaginavam para 2016 se desfez. Se o clima é quente, tende a esquentar ainda mais.

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